Por Bruna Seidel | 08 de novembro de 2022
O desenvolvimento da criança se dá a partir de uma série de aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais integrados à ação da família e da comunidade. Nesse sentido, a Educação infantil tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança, uma vez que tem o objetivo de propor, com intencionalidade pedagógica, diversas práticas dialógicas que favorecem a construção da subjetividade de cada um.
Na elaboração das práticas pedagógicas, destacamos os jogos e brincadeiras, como uma das propostas que promovem e ampliam a construção de uma nova perspectiva de mundo, rica em significados. Nessa perspectiva, as competências e habilidades cognitivas para essas idades se desenvolvem a partir da centralidade do corpo por meio de diferentes linguagens, proporcionando descobertas sensoriais, interação sociocultural, concentração e a lateralidade das crianças, por meio de gestos, movimentos, combinados, regras e empatia.
Ao brincar, a criança desenvolve pensamentos reflexivos, adquirindo novos conhecimentos, que auxiliam na socialização e integração.
Segundo OLIVEIRA (2002), o jogo é fundamental para a educação e o desenvolvimento infantil. Nesse sentido, deve fazer parte da rotina das crianças e ser incentivado na escola como um direito de acesso à reflexão sobre si, do outro e do mundo.
Brincando e jogando, a criança aplica seus esquemas mentais à realidade que a cerca, apreendendo-a e assimilando-a. Brincando e jogando, a criança reproduz as suas vivências, transformando o real de acordo com seus desejos e interesses. Por isso, pode-se dizer que, através do brinquedo e do jogo, a criança expressa, assimila e constrói a sua realidade (RIZZI; HAYDT, 1987, p. 15).
Dessa forma, as ações e possibilidades dos jogos e brincadeiras, como potencializadores da aprendizagem e do desenvolvimento, são consideradas práticas escolares aliadas da aprendizagem, promovidas pelas novas construções cognitivas.
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